A indústria catarinense registrou alta de 5,3% nos últimos 12 meses e foi a segunda que mais cresceu no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (12). O resultado supera a média nacional de 1,9% e coloca Santa Catarina atrás apenas do Pará, que lidera o ranking com avanço de 6,9%.
O desempenho positivo foi sustentado por todos os 14 segmentos industriais pesquisados.
Segmentos em destaque
Entre os setores que mais impulsionaram o crescimento estão:
fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (+13,2%);
máquinas e equipamentos (+9,6%);
aparelhos e materiais elétricos (+7,7%);
minerais não metálicos (+7,4%);
vestuário e acessórios (+6,9%);
metalurgia (+6,3%).
Setores como madeira (+5,5%) e produtos químicos (+4,5%) também apresentaram expansão significativa.
Ambiente de negócios favorável
Para o governador Jorginho Mello, a melhora no ambiente de negócios foi determinante para o desempenho.
“Em Santa Catarina, o Governo do Estado decidiu não aumentar impostos e investir em segurança pública, infraestrutura de transportes e energia, bem como qualificação profissional. O resultado é o aumento da competitividade das nossas empresas e geração de mais empregos”, destacou.
No acumulado de 2025, a indústria catarinense já soma alta de 4%, quase quatro vezes a média nacional (1,1%). O estado ocupa a quarta posição no ranking, atrás de Pará (4,9%), Espírito Santo (4,8%) e Paraná (4,3%).
Serviços também em crescimento
O setor de serviços catarinense também apresentou expansão acima da média nacional. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 5,6%, contra 2,9% no Brasil. Os principais destaques foram transporte (+7,4%) e serviços prestados às famílias (+7,1%).
No acumulado de 2025, os serviços em SC cresceram 4,3%, frente a 2,6% no cenário nacional.
“O setor está produzindo mais, ampliando plantas industriais e gerando empregos. O Governo do Estado tem feito sua parte ao estimular a economia por meio de programas de incentivo ao investimento e linhas de crédito subsidiadas, inclusive com medidas de proteção frente à nova tarifa dos EUA”, afirmou o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.