Metrô de SP começa licitação da nova Linha 19-Celeste, que ligará Guarulhos à capital

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Começaram nesta segunda, 22, e vão até quarta-feira, 24, as sessões públicas de abertura das propostas da licitação para contratar as obras civis da Linha 19-Celeste do metrô de São Paulo.

Essa linha começou a ser estudada na década de 1970 e teve a primeira proposta formalizada em 2004 pelo então governador Geraldo Alckmin. O projeto original previa uma linha de aproximadamente 26,3 km, que ligava a estação Tancredo Neves, em Guarulhos, à estação Campo Belo, em São Paulo, com 27 estações.

Linha Celeste do metrô ficou mais curta

O projeto atual é mais modesto: contempla um trecho de 17,6 km que conecta a estação Anhangabaú (São Paulo) à futura estação Bosque Maia (Guarulhos), com 15 estações.

A nova linha será integrada às linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do metrô, além de permitir futuras conexões com linhas da CPTM, como a Linha 11-Coral. A expectativa é a de transportar 630 mil pessoas por dia.

O início das obras está previsto para 2026 e o custo estimado para a construção será de R$ 20 bilhões. Segundo a Agência SP, o prazo de conclusão da linha Celeste do metrô é de 75 meses a partir do início das obras.

A construção envolverá mais de 5,7 milhões de m³ de escavação, 1,37 milhão de m³ de concreto, 187 mil toneladas de aço e 610 mil m³ de calda de cimento.

O Metrô dividiu o projeto em três lotes, que serão licitados separadamente: o primeiro vai abranger um trecho com cinco estações e seis poços de ventilação (VSE) entre Bosque Maia e Itapegica, o segundo terá cinco estações e seis VSEs entre Jardim Julieta e Vila Maria, além do Pátio Vila Medeiros, enquanto o terceiro compreenderá cinco estações e seis VSEs de Catumbi ao Anhangabaú.

A ideia de dividir o projeto se deve à rapidez: cada concessionária irá cavar os túneis com uma tuneladora própria, de modo que será possível avançar nas três frentes simultaneamente.

Além de ficarem encarregados de construir os túneis, estações e pátios, os consórcios vencedores também serão responsáveis pela elaboração do projeto executivo – que fornece o detalhamento técnico da construção – assim como o fornecimento e instalação de sistemas auxiliares, como escadas rolantes, elevadores, ventilação, iluminação e bombas hidráulicas.

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