Baterias Moura destaca impacto econômico e logístico da Transnordestina para Belo Jardim

Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, recebeu nesta quinta-feira (24) a quarta edição do Seminário Conexões Transnordestina – A Ferrovia que Mudará Pernambuco, promovido pelo Movimento Econômico com patrocínio da Sudene. Entre os participantes, o diretor de Metalurgia, Compras e Sustentabilidade da Baterias Moura, Flávio Bruno, destacou o impacto da empresa para a região e a importância estratégica da chegada da ferrovia.

O diretor reforçou que ter uma ferrovia consolidada ligando portos estratégicos, como o Porto de Suape e o Porto de Pecém pode reduzir significativamente os custos da empresa. Segundo Bruno, a malha ferroviária integrada tornaria o transporte mais eficiente e econômico, além de fortalecer a logística da região.

O executivo também ressaltou a importância da ferrovia para a sustentabilidade da operação. Segundo o diretor, a utilização do modal ferroviário reduziria a emissão de carbono e a queima de combustíveis fósseis, reforçando o compromisso da empresa com a responsabilidade ambiental.

“Dentro desse aspecto como um todo, há um grande apelo econômico para a nossa região e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de avançar na dimensão ambiental”, afirmou Bruno, destacando que a ferrovia não apenas potencializa a competitividade da Baterias Moura, mas também gera benefícios econômicos e ambientais para Belo Jardim e o Agreste pernambucano.

Empregos

Segundo ele, o polo de Belo Jardim gera cerca de quatro mil empregos, enquanto o grupo possui sete mil em todo o país. “O projeto aproxima não só Belo Jardim, mas toda a região. Com a convicção de que, lado a lado, crescemos e trazemos junto a comunidade, montamos uma estratégia voltada para isso”, afirmou.

Bruno explicou que a empresa trabalha com produção verticalizada, abrangendo desde a fabricação das baterias até o conjunto plástico, o metal, o rótulo e a distribuição. “Hoje, diariamente, saem de Belo Jardim 38 mil unidades de bateria. A verticalização movimenta empregos e também muita carga, incluindo via estrada de ferro, o que torna este momento tão importante para discutir o projeto”, disse.

O diretor detalhou ainda as estratégias de negócios da Baterias Moura, divididas entre manufatura e distribuição, com fábricas modernas, como a unidade de Modino, que recebeu R$ 300 milhões em investimentos e é considerada uma das mais avançadas da América Latina. “Temos também unidades em São Paulo e na Argentina, mas o coração da produção é Belo Jardim”, afirmou.

A sustentabilidade também foi destaque na fala do diretor. A empresa mantém uma unidade de reciclagem que recebe 100% da matéria-prima usada, transformando-a em novas baterias. Recentemente, foram investidos quase R$ 800 milhões em uma nova unidade de reciclagem, considerada uma das mais modernas do mundo. “O conceito de economia circular está totalmente incorporado à nossa operação: da produção à reciclagem, o ciclo se reinicia continuamente”, explicou.

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