Embrapa combina IA e sensores para identificar lagarta-do-cartucho no milho

Sensores de imagem e inteligência artificial são a base de uma ferramenta desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para identificar lagartas-do-cartucho em lavouras de milho. A ideia é trazer um panorama mais realista da presença da praga nos milharais, o que traz dados mais precisos para fazer o controle.

Basicamente, imagens são captadas e o sistema identifica as lagartas tanto na folha como na espiga de milho. Essas imagens são feitas por câmeras fotográficas que podem ser acopladas nas máquinas e equipamentos agrícolas.

Posteriormente, essas imagens são analisadas por um algoritmo computacional que diferencia os diferentes estágios das lagartas no campo. Também é possível ver a frequência de ocorrência na área da cultura.

“O aprendizado de máquina descreve a capacidade dos sistemas de aprender a partir de dados personalizados de treinamento de problemas para automatizar e resolver tarefas associadas”, destacou o pesquisador da Embrapa Instrumentação, Paulo Cruvinel, ao explicar que o sistema também conta com técnicas de aprendizado de máquinas.

Essa identificação das lagartas nos distintos estágios de crescimento traz informações mais fiéis ao que está se passando no campo, diminuindo erros de métodos tradicionais que dependem, por exemplo, de uma observação humana. Com isso, os dados são mais fidedignos para auxiliar agrônomos a adotar medidas de controle.

A lagarta-do-cartucho é uma das principais pragas da cultura do milho. Segundo a Embrapa, esses insetos podem comprometer 70% da produção de uma área atacada. Além do milho, outras culturas também sofrem com as lagartas, como algodão e soja. O monitoramento durante todo o ciclo da lavoura é um dos aspectos importantes no manejo da praga.

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