SC tem o metro quadrado de construção mais caro do Brasil, aponta IBG

Santa Catarina registrou em agosto o metro quadrado da construção mais caro do Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo IBGE. O custo médio no Estado chegou a R$ 2.112,03, acima de todos os demais, antes do Acre (R$ 2.108,08) e Rondônia (R$ 2.061,82). O valor representa uma alta de 0,77% em relação a julho, quando o metro quadrado estava em R$ 2.095,91.

No acumulado do ano, os custos da construção em Santa Catarina já avançaram 4,07%, enquanto a variação em 12 meses é de 5,01%. Apesar da elevação, o desempenho mensal catarinense ficou abaixo do registrado em outros estados do Sul, como Paraná (2,79%) e Rio Grande do Sul (2,66%).

Estados com os metros quadrados mais caros

Santa Catarina – R$ 2.112,03

Acre – R$ 2.108,08

Rondônia – R$ 2.061,82

Rio de Janeiro – R$ 2.048,77

Roraima – R$ 2.032,04

Paraná – R$ 2.025,49

São Paulo – R$ 1.972,98

Mato Grosso – R$ 1.881,78

Amazonas – R$ 1.879,51

Rio Grande do Sul – R$ 1.872,88

Mão de obra impactou resultados

O valor do metro quadrado nacional ficou em R$ 1.863,00 em agosto, uma alta mensal de 0,79%. Segundo o IBGE, a variação do custo da mão de obra é o que mais impactou o resultado.

Do total no Brasil, R$ 1.064,10 correspondem a materiais e R$ 798,90 à mão de obra. Segundo o IBGE, a parcela dos materiais variou 0,50%, apresentando alta em relação ao mês anterior (0,23%). Comparado ao índice de agosto de 2024 (0,50%), o resultado se manteve.

— Já a mão de obra, com diversos acordos coletivos firmados no período, ficou com variação de 1,18%, apresentando alta de 0,76 ponto percentual quando comparada a julho (0,42%), e 0,37 ponto percentual em relação a agosto de 2024 (0,81%) — explica o gerente da pesquisa do IBGE, Augusto Oliveira.

Influenciada pelas altas na parcela dos profissionais em todos os estados, a região Sul ficou com a maior variação regional em agosto, 2,19%. As demais grandes regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,73% (Norte), 0,36% (Nordeste), 0,65% (Sudeste) e 0,81% (Centro-Oeste).

Desenvolvido pela Caixa Econômica Federal em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sinapi é usado para estabelecer parâmetros de custos e índices de construção. O objetivo é a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

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