As exportações brasileiras de máquinas e equipamentos alcançaram US$ 1,262 bilhão em agosto de 2025, registro 33,6% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a julho, houve uma leve queda de 0,5%, mas o volume exportado subiu 2,8%, compensando a redução de 2,4% nos preços médios no mercado internacional.
Houve mudanças nos principais destinos das exportações em 2025. As vendas para a América do Norte caíram 9%, enquanto a Europa e a América do Sul cresceram 11,6% e 17,2%, respectivamente.
Na América do Sul, a Argentina foi destaque com aumento de 47,2% nas exportações brasileiras, impulsionado por altas de 82,8% em máquinas para agricultura e 80,1% para construção civil. Chile e Peru também apresentaram crescimento relevante, de 10,7% e 19,5%, respectivamente.
Por sua vez, as exportações para os Estados Unidos, que representaram 25,9% do total do setor no acumulado do ano, recuaram 7,5%, principalmente devido à retração de 14,9% na demanda por máquinas para construção civil, cuja participação nas vendas ao país caiu de 50,4% em 2024 para 44,4% em 2025.
Apesar do bom desempenho nas exportações, os investimentos internos em máquinas e equipamentos recuaram em agosto. O consumo total somou R$ 34,3 bilhões, o que representa uma queda de 10,7% em relação a agosto de 2024 e 4,7% em relação ao mês anterior. Com ajuste sazonal, a retração foi ainda maior, de 14,8%. Essa redução afetou tanto a compra de bens importados quanto os produzidos localmente.
E outra notícia boa foi que o setor ampliou o emprego em agosto de 2025, com 427 mil trabalhadores, alta de 0,5% sobre julho.