A Lubrax, marca de lubrificantes automotivos da Vibra, passa por uma fase de rebranding com uma repaginada no seu portfólio, ao mesmo tempo em que a empresa faz a expansão da fábrica de Duque de Caxias (RJ).
A produtividade da unidade da Baixada Fluminense subiu de 320 mil m³ por ano para 500 mil m³ por ano, com mais áreas para envasamento do produto. A capacidade da planta é de 36 milhões de litros por ano. Com isso, a empresa diz ser a maior fábrica de lubrificantes na América Latina e a quinta do mundo.
Investimento em automação na fábrica da Vibra
A fábrica da Vibra está mais tecnológica, com mais processos automatizados, conectividade e recursos da indústria 4.0.
Andando pela planta, quase não se vê funcionários na operação. Isso porque eles ficam em salas com monitoramento em tempo real, por meio de câmeras, de cada etapa do processo produtivo, desde a recepção da matéria-prima até o expediente do produto final.
Segundo a Vibra, essa modernização da fábrica trouxe ganhos tangíveis de eficiência, redução de custos e a garantia da qualidade.
Isso faz parte do plano estratégico da Vibra que tem cinco pilares: expansão da fábrica com inovações tecnológicas; desenvolver produtos de alto valor agregado; promover eficiência nas práticas de sustentabilidade; e explorar novas oportunidades de mercado.
“A gente quer ser líder em produto, pesquisa e inovação e no atendimento ao cliente. Queremos ser a marca que está junto, desde os mecânicos até os grandes clientes”, disse a gerente de marketing e estratégia da Vibra, Aline Tassara.
A empresa aproveita a boa fase. No ano passado, seu EBITDA (lucros antes dos juros e tributos) cresceu para 40% em relação a 2023. E para o plano de crescimento para 2030, a companhia prevê crescimento de 75% na venda de lubrificantes Lubrax.
“Nos últimos dois anos tivemos muitas transformações, investimentos na planta e reposicionamento de marca”, disse o vice-presidente da Vibra, Marcelo Bragança. “Tudo isso porque temos a pretensão de ser a melhor empresa na produção de lubrificantes para atender ao consumidor final.”
Ele ressalta ainda que, apesar dos combustíveis fósseis, a empresa entende a importância dos biocombustíveis e tem apostado neles.
“Temos uma participação de 20% de market share nas indústrias e na aviação, 50%. Temos incentivado o uso de biocombustíveis, somos o maior comprador e usuárioa de etanol. Estamos tentando trazer outros biocombustíveis, fomos os primeiros a importar HVO (hidrogênio verde)”, ressaltou.
“Já o SAF (combustível a partir de óleos vegetais) usamos na aviação e reduz 85% das emissões em comparação com um combustível fóssil”, comparou Bragança.
Lubrax muda embalagens e nomenclatura de lubrificantes
A Lubrax passou por uma repaginada no design de seus produtos, com o objetivo de facilitar o entendimento sobre cada tipo de lubrificante para os clientes e, com isso, se aproximar deles.
“Os novos produtos já foram pensados para a mudança da gasolina que agora tem mais etanol”, afirmou o gerente executivo de desenvolvimento e tecnologia da Vibra, Thiago Veiga.
As linhas antes conhecidas como Essencial, Tecno, Valora e Supera agora viraram a família Top Auto, respectivamente, Mineral, Semissintético, Sintético e Sintético Premium. Para a empesa, as mudanças no rótulo vão facilitar o entendimento dos clientes e dos mecânicos.
A linha Top Auto Semisintético é utilizada por carros da Fiat, Caoa Chery, Renault, Mistsubshi e Suzuki, por exemplo. Os Top Auto Semisintético e Sintético premium são usadas pela Audi, Volkswagen, Chevrolet, Ford, BYD, entre outras.
Já a linha X-Pro promete proteção contra desgaste 70% maior que o recomendado para os fabricantes. Além disso, tem um intervalo de troca duas vezes maior e, de acordo com a Vibra, pode contribuir para de 2% a 5% na economia de combustível.
A nova embalagem ainda tem um QR Code que direciona o cliente para o site da Lubrax.
Somado a isso, a tudo isso a Vibra fez uma mudança na tipografia do seu logo, mas manteve as cores padrões verde e amarelo.