Em busca de transformação da logística nacional e promoção de desenvolvimento socioeconômico entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, teve início no último trimestre de 2024 um dos maiores empreendimentos rodoviários do Sudeste. O projeto representa a materialização de uma iniciativa de infraestrutura voltada à melhoria da mobilidade, geração de empregos e ampliação da competitividade logística da região.
As obras abrangem a conservação, manutenção, ampliação e modernização das rodovias BRs 116, 493 e 465, que conectam Governador Valadares (MG) à capital fluminense. Sob concessão da Ecovias Rio-Minas, a execução está a cargo das construtoras Itinera Construções e CRASA Infraestrutura, com cerca de 700 km de intervenções e investimento estimado em R$ 6,2 bilhões.
Com 238 km de duplicações, 257 km de faixas adicionais, 127 km de redes de drenagem, 32,5 milhões de m³ de escavações e mais de 1,2 milhão de toneladas de asfalto aplicadas, a obra deverá mobilizar, no pico, cerca de 2.500 trabalhadores e 400 equipamentos pesados.
Entre os principais desafios estão os trechos urbanos da Baixada Fluminense e as áreas ambientalmente sensíveis da Serra de Teresópolis, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. “Trata-se de um dos projetos mais complexos da nossa história”, afirma o Eng. Luiz Macedo, diretor de engenharia da ICCR Rio-Minas.
A gestão prevê turnos noturnos e tecnologias integradas, com o suporte do Escritório de Gerenciamento de Projetos da CRASA por meio de metodologias de planejamento e controle de custos, para garantir a integração da engenharia, segurança e controle ambiental, com qualidade, durante toda a execução.
Mesmo em fase inicial, o projeto Rio-Minas já sinaliza impactos positivos para a mobilidade regional, com reflexos diretos na economia e na qualidade de vida das comunidades. Seu verdadeiro valor está no propósito: cada quilômetro construído representa novas possibilidades para pessoas e empresas.