O boom energético de US$1 trilhão na América Latina: projetos em foco

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Os desenvolvedores estão alinhando mais de US$1,15 trilhão em investimentos para projetos de energia na América Latina e no Caribe, de acordo com dados da BNamericas.

O valor inclui US$12 bilhões (bi) para iniciativas em fase inicial de obras, distribuídas entre 1.301 projetos, US$823,9bi para aqueles em fase de planejamento (1.502 projetos) e US$313,2bi para empreendimentos em construção (353 projetos). Os dados correspondem a projetos dos setores de energia elétrica e de petróleo e gás.

No total, a BNamericas está monitorando 4.761 projetos de energia, incluindo aqueles já em operação, com despesas de capital estimadas combinadas de US$1,56 trilhão.

O setor de energia elétrica responde pela maior fatia, com US$1,02 trilhão em investimentos comprometidos em 2.717 projetos. As empresas de petróleo e gás, por sua vez, reservaram US$724,1bi para 2.100 empreendimentos.

Cerca de US$184bi em investimentos correspondem a projetos que abrangem ambos os setores.

A Gas y Petróleo de Neuquén é a desenvolvedora mais prolífica, com 63 projetos, seguida pela CFE do México (37), Petrobras do Brasil (32) e Perupetro (30).

O Brasil concentra o maior número de empreendimentos (1.721), seguido pelo Chile (605), México (576), Argentina (448) e Colômbia (406).

De acordo com a ferramenta de previsão da BNamericas, 139 desses projetos devem iniciar operações comerciais neste trimestre, seguidos por 310 em 2026, 300 em 2027, 167 em 2028 e 94 em 2029.

Projetos líderes

O maior projeto — entre os que ainda não iniciaram operações — é o Complexo Energético Boaventura (Ex-Comperj), no estado do Rio de Janeiro, que está sendo construído com investimento de US$48bi.

Em desenvolvimento pela Petrobras, a iniciativa compreende seis unidades de produção de segunda geração para petroquímicos, combustíveis e resinas termoplásticas.

Em seguida está o Green Energy Park Piauí, no Brasil, que inclui componentes solares e de hidrogênio verde e tem orçamento de US$35,1bi.

Outros grandes desenvolvimentos incluem a iniciativa Argentina LNG (US$30bi), a refinaria Olmeca do México (US$20,2bi), a refinaria Abreu e Lima do Brasil (US$18,3bi) e o complexo H2 Magallanes do Chile (US$16bi).

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