GM reavalia produção de carros elétricos e reconhece mercado menor

A General Motors afirmou que a adoção de veículos elétricos a curto prazo será menor do que o esperado. A declaração, feita pela CEO Mary Barra na terça-feira, 21, simboliza a revisão da rota de uma montadora que apostou alto em um cenário exatamente oposto em seu país de origem.

“Nos últimos anos, nosso portfólio e planos de capacidade foram moldados por um rigor regulatório cada vez maior em relação à economia de combustível e às emissões. Para atender a esses requisitos, expandimos agressivamente nossa capacidade de veículos elétricos”, disse a executiva em carta aos investidores.

Barra afirmou, ainda, que a evolução do quadro regulatório, e o fim dos incentivos federais ao consumidor, levaram a empresa a reavaliar a sua capacidade de produção de veículos elétricos.

A estratégia envolvendo modelos elétricos, no entanto, seguem no norte da compania. “Os veículos elétricos continuam sendo nossa estrela-guia. Acreditamos que seu desempenho melhorará, mesmo em um mercado menor.”

Na terça-feira, a montadora divulgou os resultados obtidos no terceiro trimestre. A receita foi de US$ 48,59 bilhões, 1% a menos em relação aos US$ 48,76 bilhões do mesmo período do ano passado. Houve lucro de US$ 3,4 bilhões.

No Brasil, ofensiva com modelos elétricos na COP 30

Ainda que nos Estados Unidos a empresa esteja tirando o pé no mercado de elétricos, aqui no mercado doméstico ocorre uma certa ofensiva.

O SUV compacto Chevrolet Spark não só será vendido por aqui como também será montado em uma fábrica no Ceará. na terça, a GM também informou que vai enviar uma frota de modelos eletrificados para apresentações na COP 30, que será realizada em Belém, em novembro. O mundo, realmente, dá voltas.

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