Fiesp estima 1,9% de crescimento da economia em 2026

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A economia brasileira deverá registrar em 2026 mais um ano de crescimento, com o PIB subindo 1,9% na comparação com 2025, depois de crescer 2,4% esse ano, puxado por setores menos sensíveis as altas taxas de juros, principalmente o agronegócio e a indústria extrativa. Por outro lado o avanço não será maior por causa do patamar da taxa Selic, novas tarifas impostas e redução da demanda global

Este cenário foi apresentado por Igor Rocha, economista chefe da Fiesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que participou do Congresso Perspectivas e Tendências, realizado por AutoData.

Rocha acredita que sua previsão possa ser superada ao longo do ano, pois existem fatores que podem surpreender e que não são ainda possíveis de mensurar: “Não é que o PIB brasileiro pode crescer 4% no ano que vem, mas chegar a 2,2% ou 2,3% é totalmente factível”.

A taxa de desemprego é um fator que deverá ajudar no crescimento do País em 2026, pois está em 5,6% e deverá seguir neste patamar. Como já é uma das mais baixas nos países em desenvolvimento a tendência é se acomodar no ano que vem, pois é muito improvável que o Brasil consiga um porcentual menor. O economista avaliou o mercado de trabalho como muito aquecido, reduzindo o volume de pessoas com empregos informais.

Outro ponto destacado por Rocha foi o bom desempenho da moeda brasileira na comparação com outros países emergentes, sendo a terceira que mais valorizou até setembro de 2025. Com este resultado o economista espera que a taxa de câmbio feche em R$ 5,41 para cada US$ 1.

Para o ano que vem a expectativa da Fiesp é que o dólar fique em R$ 5,50, que a taxa Selic deverá recuar ao longo do ano e encerrar com 12,25% e que o IPCA fique em 4,2%.

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