
O mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves emplacou 105,9 mil unidades na primeiro quinzena de novembro, aponta levantamento da Bright Consulting.
O resultado foi 10,6% inferior aos licenciamentos de igual período do ano passado, quando 118,5 mil automóveis e comerciais leves chegaram às ruas, e 3,5% a menos do que nos primeiros quinze dias de outubro.
No acumulado de 2025, os brasileiros já consumiram 2,16 milhões de veículos leves, modesto crescimento de 1,9% na comparação anual.
Importante observar que este novembro teve 10 dias úteis na primeira quinzena, assim como no ano passado, mas um dia menos do que em outubro. A média diária esteve próxima de 10,6 mil unidades, 6% acima de outubro, mas bem aquém das 11,8 mil de novembro de 2024.
As vendas diretas, informa a consultoria, aumentaram a participação nos licenciamentos. As 55,1 mil unidades negociadas pela modalidade no mês passado, representaram 52,1% do total frente a 48,6% em outubro. As transações no varejo somaram 50,8 mil licenciamentos.
No acumulado do ano, as vendas diretas respondem por 46,9% do mercado, dois pontos porcentuais a mais na comparação com 2024.
Destaque no mês tem sido a recuperação da GM, que representou 13,1% dos licenciamentos e crescimento da Renault, de 3,9% para 5,7%. Em contrapartida, por conta da falta de produtos devido à paralisação das linhas de montagem por mais de 40 dias, a Toyota viu sua fatia encolher de 6,7% para 3,6% na mesma comparação.
A liderança na quinzena, mais uma vez, ficou com a Fiat. A marca da Stellantis sustentou 20,7% dos emplacamentos, contra 16,7% da Volkswagen. Na terceira posição, a GM superou a Hyundai, 9,8%, e Renault.
Os dez modelos mais emplacados na quinzena (unid)
Fiat Strada – 6.136
Chevrolet Onix – 5.274
Volkswagen Tera – 4.358
Hyundai Creta – 4.232
Hyundai HB20 – 4.097
Volkswagen T-Cross – 3.917
Fiat Argo – 3.870
Fiat Mobi – 3.812
Volkswagen Polo – 3.631
Renault Kwid – 3.088
Os veículos leves eletrificados somaram 10,3 mil licenciamentos contra 11,7 mil na primeira quinzena de outubro e 6,8 mil um ano antes. A participação desses produtos, assim, recuou um ponto porcentual diante de outubro, para 9,7%, mas esteve quase o dobro de igual período do ano passado.