
Na última semana, duas movimentações importantes expressaram a dinâmica atual do segmento de veículos comerciais na América Latina. A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) anunciou a venda de 140 caminhões para a Colômbia, enquanto a Marcopolo — referência global em carrocerias de ônibus — reforça expectativas positivas com aumento na produção e nas entregas em 2025.
Expansão internacional e força da demanda na Colômbia
A VWCO concretizou recentemente uma operação significativa: 140 unidades dos modelos Constellation 18.320 DC e Delivery 9.180 foram vendidas para o mercado colombiano. Esse lote reforça a presença da marca no mercado externo e acompanha a retomada de vendas de veículos comerciais pesados na Colômbia em 2025 — especialmente diante de um contexto de crescimento das vendas na região.
Essa venda não apenas amplia a frota de transporte na Colômbia, mas também indica confiança no desempenho logístico e comercial da VWCO em mercados fora do Brasil, reforçando a estratégia de internacionalização da empresa.
Marcopolo em trajetória de recuperação e diversificação
Enquanto isso, Marcopolo vem registrando bons resultados: em 2024 sua produção cresceu cerca de 17% em comparação ao ano anterior, com aumento expressivo na receita operacional. A empresa sinaliza que 2025 pode trazer ainda mais volume, impulsionado por contratos de exportação, demanda interna e novos investimentos.
Apesar de o contrato específico recentemente noticiado (venda de 117 veículos para VIX Logística) não estar disponível em detalhes públicos, o histórico recente da Marcopolo — com produção robusta e carteira de pedidos aquecida — confirma o bom momento da companhia.
Cenário mais amplo: recuperação do segmento de veículos comerciais
As recentes vendas e produção de VWCO e Marcopolo se inserem em um contexto de recuperação gradual do setor de veículos comerciais na América Latina. A demanda por caminhões e ônibus tem sido estimulada por necessidades logísticas, renovação de frotas e expansão do transporte de cargas e passageiros — fatores que conferem robustez ao mercado mesmo diante de desafios macroeconômicos.
Para as montadoras e encarroçadoras, essa recuperação representa uma oportunidade de consolidar presença internacional, ampliar produção e buscar inovação — ao mesmo tempo em que atende a um mercado em expansão e com renovação de frotas.
Perspectivas: o que esperar nos próximos meses
Com a venda recente à Colômbia e a retomada firme da produção pela Marcopolo, o setor parece apontar para um 2026 mais otimista. A VWCO poderá seguir explorando mercados externos, enquanto a Marcopolo tem espaço para reforçar sua atuação nacional e internacional. Se a conjuntura se mantiver favorável, esse movimento pode renovar frotas antigas e estimular investimento em novos caminhões e ônibus nas duas pontas: carga e transporte coletivo.