Uma nova rodada de negociações entre o Sindipa e a Usiminas, referente à campanha salarial, terminou novamente sem acordo, prolongando um impasse que já dura meses. A proposta apresentada pela empresa — reajuste salarial de 4,49% com base no índice oficial e um pequeno aumento no vale-alimentação — foi considerada insuficiente pela diretoria do sindicato, que classificou a oferta como “muito aquém” das reivindicações da categoria.
O sindicato afirma que, se não houver uma proposta mais robusta na próxima reunião, marcada para a terça-feira seguinte, convocará os trabalhadores para uma assembleia com indicativo de estado de greve. A intenção é pressionar por ganho real, recomposição das perdas inflacionárias e melhores condições de trabalho.
O impasse atinge não apenas os empregados diretos da Usiminas, mas também trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam na cadeia produtiva da siderúrgica. A possibilidade de paralisações ou de estratégias como a redução coordenada do ritmo de trabalho cresce à medida que as negociações seguem sem avanços.