CKD ainda preocupa montadoras, que organizam debate sobre o tema

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Mesmo que o governo federal tenha estabelecido limites para duração do imposto de importação menor para kits de peças de veículos desmontados (SKD ou CKD), o assunto ainda incomoda nos meandros das montadoras que mantêm produção local.

Tanto que em 16 de novembro, em São Paulo (SP), está agendada uma reunião entre diversos interlocutores da indústria, sobretudo aqueles ligados à engenharia automotiva, para discutir a prática da montagem final de veículos em solo brasileiro.

Segundo a AEA, a associação de engenharia automotiva que encabeça o encontro, ainda existe o temor por parte da indústria local acerca do aumento da participação desse tipo de processo industrial no país.

Alega-se que a montagem SKD/CKD enfraquece a indústria nacional, uma vez que emprega quadros menores, reduz a demanda interna das autopeças e proporciona a players estrangeiros vantagens competitivas que as fabricantes daqui não teriam.

Após o governo federal estabelecer um prazo para que o imposto de importação que incide sobre SKD e CKD seguisse com alíquotas baixas, a Anfavea, que é a associação que representa as montadoras locais, baixou o tom das críticas.

Produção CKD pode aumentar no país

Não foram poucas as vezes em que seu presidente, Igor Calvet, ponderou que a montagem por meio de kits era importante como forma de se introduzir um novo fabricante no país, em muito casos empresas que necessitam de poucos volumes nas linhas.

O encontro do dia 16, no entanto, mostra que ainda não foi colocada uma pedra no tema – com cada vez mais marcas anunciando operação no país, cresceu o medo em torno de uma explosão de fábricas SKD/CKD na base produtiva automotiva.

Hoje, são diversas as fábricas que realizam montagem por meio de kits importados. Audi, General Motors, BYD e GWM já são uma realidade nesse sentido. Leapmotor, Jetour, Omoda Jaecoo, GAC, JAC e Geely prometem aumentar a lista em futuro não tão distante.

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