A Mercedes-Benz não está no Salão do Automóvel, mas a BYD deu um jeito de trazer a alemã para mostra. Na verdade, para valorizar a sua nova marca que será vendida aqui e lançada no Salão: a Denza.
A divisão de luxo da BYD foi lançada em 2010 e nasceu de uma parceria com a Mercedes. Agora, estreia no Brasil com o jipão B5.
Como é o BYD que quer ser Mercedes
Com desenho mais quadradão e feito sobre a plataforma DMO, o Denza B5 tem 4,89 metros de comprimento, 2,80 m de entre-eixos e 2,92 m de altura.
O motor híbrido plug-in gera 677 cv de potência combinada. São 1.200 km de autonomia total, sendo 100 km em modo elétrico. O 0 a 100 km/h, segundo a BYD, é feito em 4,8 segundos.
O SUV chinês usa tração 4×4 e bloqueios eletrônicos dos diferenciais dianteiro, central e traseiro. A suspensão ativa pode variar 14 cm – 9 cm para cima e 5 cm, para baixo.
O B5 ainda oferece itens mais sofisticados, como som premium Devialet, bancos refrigerados, aquecidos e com massagem, além de 11 airbags.
Depois do B5, a BYD promete mais dois lançamentos da Denza em 2026. O cupê Z9 GT no primeiro semestre e a minivan D9, no segundo semestre.
BYD quer quintuplicar vendas diretas para crescer no Brasil
A marca chinesa espera fechar 2025 com 110 mil unidades vendidas, ante as 77 mil unidades de 2024 e 18 mil, de 2023. Para 2026, a estratégia é crescer, claro, só que em cima de um outro canal de vendas.
Apesar dos números vultuosos, segundo Fabio Lage, diretor comercial da BYD Brasil, 90% das vendas da marca, hoje, vêm do varejo, contra o 50/50 comum do mercado local: metade varejo, metade vendas diretas.
A meta da BYD para o próximo ano é multiplicar o volume de vendas diretas por cinco. Ou seja, passar das 50 mil unidades só com esse canal de negociação.
“Aqui está a oportunidade de crescimento da marca”, garantiu o executivo.