Cinco setores respondem por 80,5% da indústria do Maranhão

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Cinco setores respondem por 80,5% da indústria do Maranhão: serviços industriais de utilidade pública, que inclui saneamento e energia (28,8%), construção (28,1%), metalurgia (10,5%), celulose e papel (9,2%) e bebidas (3,9%).

Não por acaso, são grandes empresas desses setores, como Suzano, Vale e Equatorial Energia, que se destacam pela inovação e utilizam o potencial do estado para uma economia mais verde e tecnológica. A Jornada Nacional de Inovação da Indústria, evento itinerante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), está percorrendo todo o país para traçar desafios, propostas e inovações de cada estado.

Destaques

Maior produtora mundial de celulose e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a Suzano tem uma fábrica em Imperatriz desde 2011, cuja capacidade produtiva é de 1,7 milhão de toneladas de celulose e 60 mil toneladas de tissue por ano.

Segundo a empresa, desde que foi instalada, a fábrica contribuiu com um aumento de 71% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita na cidade, fazendo com que ela se tornasse a segunda que mais exporta no estado.

Além da relevância econômica, a operação da Suzano contribui para a preservação florestal e captura de carbono na região. O principal recurso e matéria-prima da companhia centenária é a árvore de eucalipto.

Como ao final de cada ciclo de colheita, planta-se novamente no mesmo local, os produtos (papéis, embalagens e itens de higiene, como guardanapos, lenços e papel higiênico) são considerados de fonte renovável e muitos são biodegradáveis, ou seja, se decompõem com mais rapidez do que materiais de origem fóssil.

Com sete centros de tecnologia espalhados no Brasil (4), Canadá (1), Israel (1) e na China (1), a Suzano desenvolve projetos nas áreas de biotecnologia florestal, genética, manejo florestal, celulose kraft (de maior resistência e durabilidade) e fluff (leve, macia e altamente absorvente), biorrefinaria e bioprodutos, embalagem e bens de consumo.

Localização estratégica

Já,para a Vale – gigante da mineração que hoje atua em energia, siderurgia e logística, com ferrovias, portos e terminais -, o Maranhão ocupa um papel estratégico nas operações por conectar a produção mineral do Pará ao porto e ao mercado global.

Para atingir metas ambiciosas de desempenho ambiental, como a redução de emissões de gases de efeito estudo em 33% até 2030 e uso de 100% de energia renovável no Brasil até 2025, a multinacional tem uma área de pesquisa, desenvolvimento e inovação estruturada em três pilares: ecossistemas de inovação, tecnologias para transformação digital e prospecção, para acompanhar tendências.

Além de ter cerca de 34% do seu território de Floresta Amazônica e ser um corredor de escoamento da produção de outros estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, outro diferencial geográfico do Maranhão é que ele está situado a dois graus da linha do Equador, portanto, possui alta taxa de incidência solar, o que contribui diretamente para a eficiência de painéis solares.

De olho nisso, a Equatorial Energia, que atende mais de 34 milhões de pessoas em sete estados, incluindo o MA, investiu na assinatura de energia solar para os seus clientes, que garante até 20% de economia no consumo mensal de energia.

Modelo que cresce em todo o Brasil desde a regulação da geração distribuída, em 2022, a assinatura de energia solar funciona assim: a empresa de energia constrói as usinas solares e injeta a eletricidade produzida na rede de distribuição convencional.

Isso garante créditos para abatimento na conta de luz, repassados ao consumidor que contrata o serviço de assinatura. Para o consumidor, seja pessoa jurídica ou física, a vantagem é garantir uso de uma fonte limpa e renovável sem precisar arcar com os custos e desafios de instalação dos painéis e da rede.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), havia apenas 45 unidades em todo o país usando geração compartilhada em 2022. Em menos de três anos, o serviço de assinatura de energia solar já estava disponível em mais de 1,1 mil municípios brasileiros, em todos os estados, sendo utilizado em mais de 300 mil imóveis.

Para atender todas essas grandes empresas, surgem pequenos negócios como a Bion Engenharia, consultoria ambiental 100% maranhense, que, em 12 anos, participou de iniciativas não só no Maranhão, mas em diferentes estados.

Com pouco mais de uma década de trajetória, atendeu clientes como Raízen, Vale, Alumar e Equatorial Energia e tocou projetos como o terminal de mais de 120 milhões de litros de combustíveis no Espírito Santo e limpeza e conservação de subestações de concessionária de energia elétrica no Amapá.

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