Debate sobre desenvolvimento econômico e social precisa ser aprofundado em 2026, diz Gerdau

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O processo eleitoral de 2026, com a realização de eleições presidenciais e para o governo do Estado, e o investimento em educação para o desenvolvimento do Brasil, foram temas abordados pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter, que ontem participou do último Menu POA de 2025 da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), no Palácio do Comércio. “Espero que no próximo ano haja um aprofundamento no debate eleitoral sobre os princípios básicos necessários para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, destaca o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau.

Segundo o empresário, tradicionalmente o ano em que ocorrem eleições no Brasil fica um pouco perturbado em função da perspectiva de mudança de governo. “Normalmente os gastos que no País já são desequilibrados tendem a aumentar ainda mais no processo eleitoral”, destaca. Gerdau afirma que na questão da estrutura macroeconômica financeira o período requer atenção. “Como já estamos numa situação de aumento de endividamento bastante elevado no País o período eleitoral preocupa. Vamos ver se as forças políticas conseguem se conjugar para que se construam projetos sociais e políticos que atendam à população brasileira”, ressalta.

Gerdau expressou preocupação com 2026 com relação ao desequilíbrio fiscal e financeiro que tende a se acentuar em anos de eleição, com potenciais consequências inflacionárias ao País. Gerdau abordou o tema “Qual o índice de utilidade de cada um de nós para a sociedade?”. O debate contou com as presenças da presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert, do vice-presidente da Associação, José Paulo Martins, e do vice-presidente do Conselho Superior da ACPA, Eduardo Oltramari.

Sobre a educação, Gerdau diz que o País enfrenta desafios significativos. “Temos uma evolução insatisfatória. O Brasil está praticamente estagnado no índice de melhoria da educação. Apesar dos esforços, os números dos últimos anos são absolutamente insatisfatórios na sua evolução”, lamenta.

O presidente do Conselho Superior do MBC diz que a estagnação acontece porque a educação, de modo geral, não utiliza os instrumentos mais importantes em termos de tecnologia e gestão que poderiam potencializar a evolução do processo educativo. Para reverter esse quadro, Gerdau aponta que é necessário aprofundar as análises e procurar os melhores exemplos que existem no campo da educação no mundo. “Existem polos que conseguiram superar o problema da estagnação, sendo extremamente importantes e servindo de exemplo ao país”, comenta.

O presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert, ressalta que o assunto abordado por Jorge Gerdau é de extrema importância para a sociedade brasileira. “É um tema profundamente atual e necessário. Ainda mais, em um mundo que está em constante transformação, onde cresce a expectativa sobre o papel de cada indivíduo, de cada empresa e de cada instituição na construção de uma sociedade mais justa”, acrescenta.

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