
Com mais de seis décadas de história desde que foi fundada na cidade de Colombo, no Paraná, a Gotti Implementos Rodoviários cristalizou sua reputação no mercado com equipamentos robustos, seguros e de alta qualidade.
Atualmente, a empresa amplia sua atuação no agronegócio, setor que demanda cada vez mais soluções sob medida para transporte de grãos, máquinas e insumos.
Para atender esse público em forte expansão, a companhia aposta em personalização, engenharia especializada e presença nacional, reafirmando seu propósito como parceira estratégica do produtor rural.
À reportagem do AgroFy News, o presidente da empresa, Luciano Gotti, falou com exclusividade, detalhando a tecnologia e customização embarcadas em cada produto, áreas de atuação, demandas do agro e sobre planos da marca para horizonte próximo.
“Nos últimos três anos, a empresa ampliou seu portfólio e sua capacidade produtiva para atender a demanda crescente do agro”, conta.
Os principais destaques desta conversa você confere, abaixo.
Agrofy: A Gotti tem uma longa tradição em implementos rodoviários. Qual é o peso do agronegócio nos negócios da empresa atualmente?
Luciano Gotti – “Além de atender mineradoras, transportadoras e frigoríficos, a Gotti tem apostado fortemente no agronegócio. Produtos como os semirreboques basculantes — muito demandados no mercado de pesados — e as pranchas “carrega-tudo”, ideais para máquinas agrícolas e colheitadeiras, estão entre os destaques.”
Agrofy: A personalização é uma marca registrada da Gotti. Quais são os principais pedidos do agro nesse sentido?
“Cada projeto é desenvolvido sob encomenda, com o suporte de um departamento de engenharia e de uma equipe de vendas preparada para oferecer consultoria personalizada. Assim, o cliente recebe um implemento feito exatamente para sua necessidade e tipo de operação.”
Agrofy: Quais diferenciais técnicos e operacionais a Gotti oferece para o agronegócio?
“As vendas são feitas direto da fábrica, com garantia total de fábrica. A empresa conta ainda com engenheiros especializados em diferentes segmentos, o que assegura soluções adequadas para cada perfil de carga e operação no campo.”
Agrofy: A Gotti tem uma trajetória de décadas. Como foi essa evolução até se tornar referência nacional?
“Sim, é verdade. A empresa foi fundada em 1963 por Pierino Gotti, imigrante italiano, que com trabalho sério e visão de futuro legou valores caros à marca, que levados adiante até hoje.
Por isso mesmo, somos referência na fabricação de tanques para combustíveis, além de atuar fortemente nos segmentos de postos de gasolina, usinas de etanol, distribuidoras e transportadoras.”
Agrofy: Quais são os implementos mais demandados hoje pelo agro?
“O destaque vai para os semirreboques rodotrem basculante para transporte de grãos, semirreboques basculantes de 3 e 4 eixos, pranchas carrega-tudo para máquinas agrícolas e tanques para transporte de produtos perigosos, água e outros líquidos.
A linha vai de tanques sobre chassi para trucks e bi-trucks até rodotrens de 9 eixos.”
Agrofy: Como funciona a estratégia de distribuição e assistência técnica, especialmente em regiões remotas?
“A Gotti atua em todo o Brasil. As vendas são feitas por representantes e vendedores internos, direto da fábrica.
A assistência técnica é garantida na região do cliente, que pode escolher a oficina de confiança mais próxima — sempre com acompanhamento da equipe de engenheiros da empresa.”
Agrofy: O agronegócio exige cada vez mais eficiência logística. Como a Gotti tem inovado nesse contexto?
“Nos últimos três anos, a empresa ampliou seu portfólio e sua capacidade produtiva para atender a demanda crescente do agro. Investe em materiais de alta qualidade e nos melhores acessórios disponíveis no mercado, assegurando durabilidade e performance.”
Agrofy: Quais são os planos da Gotti em termos de expansão e inovação?
“A empresa não abre detalhes, mas reforça que mantém a inovação como um dos pilares da estratégia de crescimento.”
Agrofy: Há outros pontos que merecem destaque?
“Sim. A Gotti também exporta para o agronegócio de países vizinhos, como Bolívia, Uruguai, Paraguai e Argentina, levando sua tradição e qualidade além das fronteiras brasileiras.”