Governo mira 3 milhões de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida até 2026

O governo federal reafirmou nesta semana o compromisso com o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV): a meta é contratar, até o fim de 2026, 3 milhões de unidades habitacionais. A meta será viabilizada com ampla disponibilidade de recursos e com o objetivo de impulsionar a construção civil e reduzir o déficit habitacional no país.

Fontes de financiamento e política de subsídios garantidas

Para assegurar a ambiciosa meta, o governo contabiliza diversas frentes de financiamento: estão reservados R$ 144,5 bilhões do FGTS para 2026, dos quais cerca de R$ 125 bilhões devem ser destinados à habitação popular. Além disso, há previsão orçamentária de R$ 5,5 bilhões para subsidiar a Faixa 1 urbana e mais R$ 17 bilhões de fundo da Caixa Econômica Federal destinados ao mesmo fim.

Com a virada da nova fase em 2026, o governo pretende ajustar as faixas de renda contempladas. A Faixa 1 passará a abranger famílias com renda próxima a dois salários mínimos, ampliando o acesso de brasileiros que historicamente encontram dificuldade para financiar a casa própria.

Impacto esperado na construção civil e no déficit habitacional

O ritmo de contratações já demonstra aquecimento: em novembro, foram registrados cerca de 80 mil novos financiamentos, acima da média mensal de 60 mil registrada anteriormente. Uma em cada três contratações foi direcionada à Faixa 1. Esse desempenho reforça a importância do programa para o setor da construção civil, movimentando emprego, renda e atividades ligadas à cadeia habitacional.

O governo destaca que o MCMV se consolida como motor de crescimento econômico e social, com impacto direto na geração de moradias populares.

Ampliação do acesso à classe média e combate ao déficit estrutural

Além de atender às famílias de baixa renda, está prevista a expansão do programa para a classe média com a criação da Faixa 4, que permitirá financiar imóveis de até R$ 500 mil, com possibilidade de pagamento em até 420 prestações e juros reduzidos. A nova modalidade tem o objetivo de beneficiar famílias de renda intermediária, que também enfrentam dificuldades no crédito imobiliário tradicional.

Essa estratégia reforça o compromisso de enfrentar o déficit habitacional de maneira ampla, alcançando desde a população mais vulnerável até aqueles que buscam alternativas viáveis de financiamento.

Desafios pela frente: ritmo de entrega e contexto eleitoral

Apesar do otimismo em torno da meta de 3 milhões de moradias, há desafios operacionais importantes. O tempo médio entre assinatura e entrega das obras varia entre 18 e 22 meses, o que exige gestão eficiente e monitoramento contínuo para garantir que os cronogramas sejam cumpridos.

O ano de 2026, por ser eleitoral, pode trazer impactos no ritmo das obras e decisões administrativas, mas o governo afirma estar comprometido em manter a execução conforme planejado.

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