Helder Barbalho diz que governo e órgãos buscam acordos sobre greve da construção civil nas obras da COP 30

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), declarou nesta terça-feira (16), em entrevista à GloboNews, que o governo e órgãos públicos têm atuado para mediar as negociações entre as partes envolvidas na greve da construção civil, que afeta obras relacionadas à COP30.

“É importante registrar, seja essa manifestação por parte do sindicato da construção civil, seja a questão dos preços de hotéis, que o governo e os órgãos de controle têm buscado colaborar para garantir termos que preservem os interesses de todas as partes envolvidas”, afirmou Helder.

Os trabalhadores da construção civil e do setor imobiliário da Grande Beléminiciaram nesta terça (16) uma greve por tempo indeterminado. Segundo o sindicato da categoria, o movimento afeta obras públicas, incluindo projetos voltados à COP 30.

A declaração foi dada durante o programa GloboNews Mais, apresentado pela jornalista Julia Duailibi.

Obras da COP

O governador assegurou que todas as obras planejadas para preparar Belém para o evento seguem dentro do cronograma, mesmo diante da manifestação dos trabalhadores.

“Estamos com toda a carteira de obras 90% concluída, com previsão de entrega antes do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, no dia 12 de outubro, ou seja, com mais de um mês de antecedência em relação à COP”, disse Helder.

Ao menos 37 grandes obras urbanas estão em execução para a conferência, realizadas pela Prefeitura de Belém, Governo do Pará, governo federal e iniciativa privada, com apoio do setor público.

Até agosto de 2025, esses projetos somam mais de R$ 7 bilhões em investimentos provenientes de diferentes fontes de financiamento.

Crise na hospitalidade

Helder também comentou sobre os preços abusivos praticados no setor de hospedagem e de locações para turistas. Segundo ele, o estado tem atuado de forma efetiva, em parceria com órgãos como a Defensoria Pública, para coibir aumentos abusivos.

“Nós tivemos, a partir da Defensoria, um relatório que mostrou a redução dos preços, seja de hotéis ou de aluguel por temporada, o que permite garantir, respeitando a lei de oferta e procura e a alta estação, que não haja práticas que excedam a razoabilidade”, afirmou.

Questionado sobre a oferta atual de leitos, Helder destacou a ampliação expressiva da rede local. “Saímos de 12 mil leitos para 53 mil hoje disponíveis”, disse.

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