O programa de leilões de outorgas para ferrovias em 2026 tem oito grandes editais e inclui a Malha Oeste com impacto, inclusive, em cidades próximas a Marília.
Prevê concessão de 57 anos, com programa de investimento na faixa de R$ 37 bilhões no período e custo de operação de R$ 53 milhões
Passa por grandes centros regionais, como Bauru e Araçatuba, mas também cidades como Lins ou Guarantã, a 60km de Marília.
“Encontra-se atualmente em situação praticamente não operacional”, diz o projeto federal. Porém, com “significativa demanda reprimida”,
Integra projeto internacional de circulação de cargas que vai da fronteira com a Bolívia até o porto de Santos. E, de lá, interligação a outros portos, como no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Sem programação para passageiros, deve ser rota para transporte de celulose, granéis líquidos e granéis sólidos agrícolas, além de outras cargas.
O Ministério dos Transportes prevê lançar o edital em abril do próximo ano e promover o leilão em julho.
A concessão da ferrovia, que vai de Mairinque, em São Paulo, até Corumbá, no Mato Grosso do Sul, está em reta final de prazo.
O planejamento mostra 1.593km de ferrovias, com dois modelos de bitola nos trilhos: A bitola métrica (um metro) de Corumbá a Capo Grande e a Larga (1,6m) até Mairinqui, ou seja, todo o trecho de SP.
Segundo o Ministério, a Malha Oeste integra uma ‘significativa rota biocânica’ entre o porto de Santos e Antofagasta, no Chile.