
O mercado argentino registrou o segundo mês seguido de queda em novembro, o que já era esperado pelas empresas fabricantes de veículos: os dois últimos meses do ano costumam ter vendas menores, uma vez que os argentinos costumam aguardar para comprar veículos novos em janeiro. Mas a retração também tem relação com a recessão em alguns setores da economia argentina e com as turbulências políticas e econômicas que afetaram o país nos últimos meses.
Estes fatores também podem ter motivado a antecipação de compra de alguns clientes, de acordo com a Acara.
Em novembro foram vendidos 34,9 mil veículos, recuo de 3,6% na comparação com igual mês do ano passado e de 33,2% com relação a outubro, de acordo com dados divulgados pela Acara.
No acumulado do ano foram emplacados 587,7 mil veículos, crescimento de 49,7% sobre iguais meses do ano passado. A participação dos veículos brasileiros no total vendido foi de 49% contra 36% em idêntico período de 2024, enquanto a dos modelos argentinos caiu de 56% no ano passado para 40% em 2025.
Com este resultado conquistado até novembro o fechamento do ano deverá ficar em torno das 600 mil unidades, segundo as expectativas da Acara.
No acumulado do ano a Volkswagen passou a Toyota e assumiu a primeira posição no ranking das marcas mais vendidas, graças ao bom desempenho do Tera no mercado local, chegando a 93,7 mil vendas, contra 90,9 mil da Toyota. Em terceiro lugar ficou a Fiat com 72,5 mil emplacamentos.
No ranking por modelo até novembro o Toyota Yaris segue na primeira posição com 29,5 mil unidades comercializadas, seguido de perto pelo Fiat Cronos com 29,1 mil. A terceira posição ficou com a Toyota Hilux, 29 mil.