Começou nesta semana a consulta pública para a futura Linha 16-Violeta do Metrô de São Paulo, que vai ligar a Zona Leste à Zona Oeste da capital. Até o dia 7 de novembro, a população pode fazer sugestões de mudanças no projeto.
Os recentes avanços do projeto se devem à manifestação da multinacional espanhola Acciona em participar do leilão, conforme divulgado em Manifestação de Interesse Privado (MIP), em agosto de 2024
Foi a Acciona quem ficou responsável pelos estudos técnicos da linha, entregues em junho deste ano. Uma das novidades nesses documentos foi a extensão da Linha Violeta do Metrô de São Paulo para a estação Teodoro Sampaio.
Como será a Linha Violeta do Metrô de São Paulo
Com investimento previsto de R$ 37,5 bilhões, a primeira etapa de obras da nova linha prevê 19 km de extensão e 16 estações: Teodoro Sampaio; Oscar Freire; Nove de Julho; Jardim Paulista; Parque Ibirapuera; Dante Pazzanese; Ana Rosa; Parque Aclimação; Parque Independência; São Carlos; Paes de Barros; Vila Bertioga; Álvaro Ramos; Regente Feijó; Anália Franco e Abel Ferreira.
Esse trecho deve ser entregue em 2035 e a expectativa é de transportar uma média de 475 mil passageiros por dia. A segunda etapa, até Cidade Tiradentes, no extremo leste, ficará para 2040, com trajeto ainda a ser definido.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Augusto Almudin, diretor de assuntos corporativos da estatal Companhia Paulista de Parcerias, admitiu que a Linha 16 teve o projeto acelerado por causa do interesse da Acciona, mas que outras linhas, como a 20-Rosa (zona oeste paulistana até Santo André) e 22-Marrom (Cotia até zona oeste da capital) continuam com o cronograma.
A implantação da Linha Violeta do metrô será por meio de Parceria Público Privada (PPP) de 31 anos, com nove anos de obra. O modelo é semelhante ao atual da Linha 6-Laranja, cujo consórcio responsável é liderado justamente pela Acciona. A previsão é de leilão no primeiro semestre e assinatura no contrato no terceiro trimestre, com concorrência nacional e internacional.
As contribuições para a consulta pública deverão ser enviadas por escrito, exclusivamente para o e-mail ppplinha16@sp.gov.br, utilizando o formulário modelo disponibilizado na página do projeto no site da SPI (aba Audiências e Consulta Pública).