Mineração guiada por algoritmos: Como funcionam os caminhões autônomos da Vale?

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A Vale, em parceria com a Caterpillar e a Sotreq, expandiu o uso de caminhões autônomos em Carajás. O movimento reforça uma tendência crescente na mineração: veículos pesados que operam sem motorista e são controlados por sistemas digitais e inteligência artificial.

Esses caminhões fora de estrada, com capacidade de até 400 toneladas, usam o sistema Cat® MineStar™ Command. A tecnologia integra sensores, radares e softwares de navegação. Assim, os veículos definem rotas, monitoram o ambiente e transportam minério com precisão. Além disso, circulam de forma coordenada e segura, enquanto otimizam o fluxo da operação.

Na prática, eles funcionam como computadores sobre rodas. Sensores e câmeras identificam obstáculos em tempo real e ajustam a rota automaticamente. Dessa forma, os caminhões se adaptam às condições da mina, mesmo em cenários complexos. Os algoritmos controlam trajetos e coordenam o carregamento e o descarregamento. Com isso, reduzem atrasos e aumentam a eficiência.

Outro ponto importante é a integração com os dados da mina. As informações coletadas alimentam o sistema continuamente e permitem ajustes imediatos. Essa análise avançada reduz custos, otimiza recursos e amplia a previsibilidade da produção.

Além da eficiência, a tecnologia melhora a segurança. A retirada dos operadores da cabine diminui a exposição a riscos físicos. Ao mesmo tempo, abre espaço para novas funções estratégicas ligadas à automação e à análise digital.

Os resultados já aparecem. Segundo a Vale, os caminhões autônomos aumentaram a produtividade em até 15% e reduziram o consumo de combustível em 7,5%. Como consequência, também diminuíram as emissões de carbono. Paralelamente, a empresa investe na capacitação de profissionais, reforçando a transição para uma mineração cada vez mais digital e sustentável.

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