No Summit Made In Bahia 2025, Ricardo Alban defende integração e inovação na indústria baiana

Salvador recebe, nos dias 5 e 6 de novembro, o Summit de Negócios Made In Bahia 2025, evento que reúne autoridades, economistas, empreendedores e gestores públicos para debater economia, inovação, turismo e desenvolvimento empresarial na Bahia. Palestrante convidado, o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Ricardo Alban, abordou os desafios da indústria baiana e a necessidade de mudar a cultura produtiva para fortalecer a competitividade regional.

Em sua fala, Alban ressaltou a integração entre os setores produtivos como pilar para o crescimento da indústria e defendeu uma cultura empresarial mais colaborativa. Segundo ele, o fortalecimento da cadeia produtiva e a complementaridade entre empresas são fundamentais para o avanço competitivo da Bahia.

“Falta complementaridade. Precisamos agir com pragmatismo e buscar ganhos coletivos. Dois fazem melhor do que um, e três fazem melhor do que dois. A Bahia tem potencial, mas precisamos atuar de forma integrada para alcançar o protagonismo que merecemos”, afirmou o presidente.

O presidente da CNI ressaltou a necessidade de reter talentos e formar novas lideranças, além de defender políticas que reduzam custos logísticos e energéticos para fortalecer a competitividade da indústria baiana.

O presidente da CNI também destacou a importância de reter talentos e estimular novas gerações de empreendedores, citando exemplos de estados como o Ceará, que vêm se destacando pela cooperação e formação de lideranças locais.

Alban ainda chamou atenção para os custos logísticos e energéticos que afetam a competitividade industrial, defendendo políticas públicas voltadas ao uso eficiente da infraestrutura e ao aproveitamento dos recursos energéticos locais.

“A Bahia tem um dos menores custos de produção de energia do país, mas precisamos garantir que isso se reflita em tarifas mais competitivas, capazes de estimular a produção”, pontuou.

O presidente da CNI, Ricardo Alban (ao centro), recebeu homenagem do presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos (à esquerda), por sua trajetória e contribuição ao setor industrial.

Em nível nacional, o presidente da CNI lembrou do impacto do Custo Brasil sobre a competitividade da indústria nacional, criticando os altos juros e o spread bancário, que classificou como “injustificáveis e benéficos apenas para o rentismo”.

Ao final da palestra, Ricardo Alban recebeu uma homenagem dos organizadores do Summit Made In Bahia 2025, entregue pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, em reconhecimento à sua trajetória e contribuição para o fortalecimento da indústria baiana e nacional.

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