Novo complexo eólico no Paraná terá investimento de R$ 3,5 bilhões

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Representantes da Vento Sul Energia receberam do governo do Paraná a Licença de Instalação (LI) do Complexo Eólico Palmas II, localizado no município de Palmas, no Sudoeste do Estado. O documento, emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT), autoriza o início da construção do empreendimento e terá validade até 2031.

Com potência instalada de 504 megawatts (MW), o projeto representa um dos maiores investimentos privados em energia renovável do Paraná, com previsão de R$ 3,5 bilhões aplicados na implantação. Serão 72 turbinas de 7 MW cada, com torres de concreto de 160 metros de altura, fornecidas pela empresa Weg, distribuídas em sete parques eólicos que ocuparão cerca de 145 hectares.

O empreendimento deve gerar aproximadamente 150 mil megawatts-hora (MWh) de energia elétrica por mês – volume suficiente para abastecer300 mil domicílios, ou cerca de 1,2 milhão de pessoas. A construção vai durar cerca de dois anos, com a criação de até 5 mil empregos diretos e indiretos, priorizando mão de obra local.

Segundo o governador Ratinho Junior, o futuro empreendimento representa um salto de desenvolvimento para Palmas e a região Sudoeste, bem como uma garantia da continuidade do crescimento econômico do Paraná. “Durante muito tempo, o potencial eólico de Palmas foi ignorado. Hoje estamos transformando esse ativo em riqueza e em oportunidades para a população. O Estado cresce cerca de 6% ao ano, e para sustentar esse ritmo precisamos garantir segurança energética aos investidores”, afirmou.

Com a emissão da licença, a Vento Sul Energia passa a ter autorização legal para iniciar as obras físicas do parque eólico, incluindo a implantação das torres, acessos, subestações e demais estruturas necessárias ao funcionamento do empreendimento.

A obtenção da licença também facilita a atração de investidores e parceiros financeiros, já que o empreendimento passa a ter segurança jurídica e ambiental para sair do papel. Após a conclusão das obras, a empresa ainda deverá solicitar ao Instituto Água e Terra a Licença de Operação (LO), que autoriza o início efetivo da geração de energia. Até lá, seguem as etapas de execução, monitoramento e cumprimento das condicionantes ambientais estabelecidas pelo órgão licenciador.

Outra frente de trabalho da empresa, a partir de agora, envolve a conexão do futuro complexo com o Sistema Interligado Nacional (SIN), o que será feita por meio de uma linha de transmissão de 525 kV, ligando a Subestação Coletora de Palmas ao ponto de conexão da Eletrosul, no município de General Carneiro.

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