A ordem de serviço da segunda etapa de intervenções no metrô de Teresina (PI) foi assinada nesta segunda semana de outubro. Serão R$ 350 milhões investidos no projeto, dos quais R$ 237 milhões virão do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal, e R$ 113 milhões do governo do Piauí.
O projeto consistirá na duplicação de 12 km da linha ferroviária, na construção de três novas estações (Mafuá, Piçarra e São João) e na reforma de outros quatro terminais (Matinha, Ilhotas, Boa Esperança e Parque Ideal).
As obras ainda incluem a modernização do Centro de Controle de Operações e a reforma da oficina de manutenção.
Metrô de Teresina funciona como VLT
Embora seja chamado de “metrô”, o sistema de Teresina, na verdade, é um VLT (veículo leve sobre trilhos), que opera apenas em superfície. Ele transporta cerca de 5 mil pessoas por dia, valor que deve subir para 40 mil quando todas as mudanças forem implementadas.
De acordo com o governador Rafael Fonteles (PT), a cidade contará com 11 VLTs quando as obras estiverem concluídas. Três deles já foram entregues e outros três virão em 2026, com os demais adquiridos com parte dos recursos do Novo PAC.
A primeira etapa da obra começou no ano passado, com investimentos de R$ 193 milhões. Ela engloba a substituição de trilhos e a reforma das estações Itararé, Renascença, Frei Serafim e Alberto Silva. Deve ser concluída até março de 2026.
Depois que as obras de expansão forem finalizadas, Rafael Fontele prometeu criar novas linhas que atendam as zonas Sul, Leste e Norte – atualmente, o metrô contempla somente a Zona Sudeste e partes do Centro e Zona Leste.
“Quando tivermos os projetos para a expansão nas zonas, vamos lutar para os recursos. Primeiro na Zona Sul, depois Zona Norte e depois Zona Leste da capital”, afirmou o governador durante o evento.