O Rio Grande do Norte enfrenta uma das piores estiagens de sua história recente, com quase 90% de seus municípios em situação de emergência climática devido à seca prolongada. Segundo dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a seca já atinge 88% do território potiguar, afetando diretamente a agricultura, o abastecimento de água e a vida cotidiana da população.
Impactos da seca no estado
A estiagem prolongada tem causado uma série de problemas no estado. Reservatórios e açudes estão com níveis críticos, comprometendo o abastecimento de água em diversas regiões. Além disso, a falta de chuvas tem prejudicado a produção agrícola, afetando principalmente culturas como milho, feijão e pastagens para o gado.
Medidas emergenciais adotadas
Diante da gravidade da situação, o governo estadual e federal têm adotado medidas emergenciais para minimizar os impactos da seca. A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em diversos municípios, permitindo o repasse de recursos para ações de apoio à população afetada, como distribuição de água potável, cestas básicas e kits de higiene.
Desafios e perspectivas
Apesar dos esforços para amenizar os efeitos da seca, os desafios permanecem. A previsão é de que a estiagem continue nos próximos meses, exigindo ações contínuas de gestão dos recursos hídricos e apoio às comunidades afetadas. Especialistas alertam para a necessidade de investimentos em infraestrutura hídrica e políticas públicas voltadas para a adaptação às mudanças climáticas, a fim de reduzir a vulnerabilidade do estado a eventos climáticos extremos.