Relembre casos em que a natureza foi implacável com montadoras

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O vendaval que destruiu parte da fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz (SP), e que chegou a prejudicar o cronograma de produção em outras unidades da montadora no estado, não foi o primeiro caso no setor automotivo envolvendo uma intempérie climática.

No ano passado, as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul alagaram concessionárias no estado e interromperam a produção de fornecedores de peças. O que afetou a produção do Chevrolet Onix na fábrica da General Motors instalada em Gravataí.

Na oportunidade, a montadora aumentou o tempo de inatividade que tinha estipulado ao seus trabalhadores por causa da situação calamitosa em que se encontravam várias cidades gaúchas. O mesmo aconteceu com a produção da Marcopolo na Serra Gaúcha, também atingida pelas chuvas naquele trágico momento.

Anos antes, em 2019, chuvas torrenciais alagaram outra fábrica, no caso, a da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP). Neste caso, ficaram submersas áreas importantes da unidade, como a de usinagem, de montagem e a de produção de chassis de ônibus.

Em 2011, uma forte chuva de granizo provocou estragos no pátio da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR).

As pedras de gelo, que chegaram a ter o tamanho de uma laranja, atingiram cerca de 9 mil veículos novos que estavam armazenados ali, provocando avarias. O gelo também danificou parte do telhado da fábrica de veículos utilitários da montadora.

Contra granizo, montadoras compraram canhão de gás

Vale lembrar que após o ocorrido, a fabricante – assim como a vizinha Volkswagen – instalou canhão de gás, que, uma vez disparado na atmosfera, destrói a formação de gelo que se forma sobre a fábrica.

Este mesmo equipamento protege o pátio do Grupo Sada em Igarapé (MG), onde a empresa armazena os veículos produzidos pela Stellantis em Betim (MG).

Em 2009, a extinta fábrica da Ford em São Bernardo do Campo – que era vizinha à da Mercedes-Benz, diga-se de passagem – também sofreu com alagamentos provocados por fortes chuvas na região. A água acumulado submergiu cerca de 400 unidades novas do compacto Ford Ka.

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