RS: Construção civil projeta crescimento moderado em 2026

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A construção civil no Rio Grande do Sul projeta um crescimento moderado em 2026. O setor mantém fundamentos positivos, como avanços em fontes alternativas de crédito imobiliário, ajustes na política habitacional e maior integração entre inovação e produtividade. Porém, o presidente do Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), Claudio Teitelbaum, destaca que o ritmo dependerá de variáveis macroeconômicas como o comportamento da Taxa Selic ainda elevada, incertezas fiscais e a forma de implementação da reforma tributária. “Almejamos um 2026 com ambiente econômico favorável, para uma retomada sólida, com impacto direto na geração de emprego, investimentos e desenvolvimento no Estado”, comenta.

Segundo Teitelbaum, historicamente, anos de eleição são períodos em que o setor da construção civil tende a crescer devido à realização de investimentos. “Temos a expectativa de maior previsibilidade no cenário econômico, impulsionada pela esperada redução da taxa de juros e o controle da inflação”, comenta. Para o dirigente, essa maior previsibilidade, juntamente com uma maior atenção às contas públicas, deve favorecer o ambiente de investimentos e gerar mais otimismo no mercado, inclusive para a compra de imóveis. Conforme Teitelbaum, nos últimos anos o crescimento da atividade da construção civil no Rio Grande do Sul foi expressivo.

Sobre as eleições presidenciais do próximo ano, Teitelbaum diz que a construção civil espera que o futuro presidente da República preste atenção nas contas públicas, promova um bom ambiente de negócios e trabalhe com legislações mais objetivas e menos interpretativas. “O setor espera que os novos gestores tanto em âmbito federal quanto estadual garantam a segurança jurídica, promovam um bom ambiente de negócios por meio da desburocratização e criem legislações mais objetivas, ao mesmo tempo em que devem se manter atentos ao impacto da reforma tributária e da renda”, acrescenta.

Com relação aos novos deputados estaduais, federais e senadores que vão assumir no próximo ano, o presidente do Sinduscon/RS defende a necessidade de legislações em favor do empreendedorismo e do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul e da geração de emprego e renda. “A construção civil deseja que o próximo presidente da República, o governador e os legisladores priorizem a atenção às contas públicas e forneçam segurança jurídica aos investidores”, ressalta. Teitelbaum espera que todos trabalhem para o desenvolvimento do Estado, além de trabalharem principalmente pela desburocratização. “Não podemos perder tempo com a burocracia da máquina pública”, acrescenta.

O presidente do Sinduscon/RS aponta que o setor gera emprego de forma imediata e em grande escala. O número de carteiras assinadas no Rio Grande do Sul até outubro de 2025 (dados do Novo Caged) no setor da construção civil é de 142.853. Em outubro de 2024, eram 142.541. “É o maior número de empregos formais no setor aqui no Estado, desde 2020, quando iniciou a metodologia do novo Caged”, explica. O Sindicato da Construção Civil conta com 457 empresas associadas, e oito mil filiados na base que compreende 331 municípios gaúchos. Já o número de trabalhadores na construção civil entre empregos diretos e indiretos é de aproximadamente 800 mil, em uma cadeia produtiva, segundo Teitelbaum, que envolve mais de 90 outros segmentos econômicos.

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