A SBM apresentou o menor preço na licitação da Petrobras para a construção e operação de até dois FPSOs do projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP I e II).
A empresa holandesa ofertou US$3,653 bilhões, superando as propostas submetidas pela indiana Shapoorji Pallonji Energy Private Limited (US$4,331bi) e a japonesa Modec (US$5,266bi).
O processo de contratação entra, agora, em fase de negociação com as concorrentes.
SEAP está entre os processos de contratação que chegaram a ser cancelados nos últimos anos pela Petrobras em função do reduzido número de proponentes. Entre as principais razões para a baixa atratividade estavam dificuldades de financiamento e cláusulas contratuais consideradas “leoninas” pelo mercado.
Lançada em 30 de novembro de 2024, a licitação atual prevê uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, previsto para o SEAP I. A expectativa é que a unidade firme (SEAP II) entre em operação a partir de 2030.
As plataformas terão capacidade para processar 120.000b/d de petróleo e até 12Mm3/d de gás natural, que será especificado e exportado diretamente para venda, sem necessidade de tratamento adicional em terra.
A modalidade de contratação será Build, Operate and Transfer (BOT), na qual a contratada é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato. Posteriormente, a operação será transferida para a Petrobras.
O projeto SEAP I abrange jazidas dos campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, localizados nas concessões BM-SEAL-10 (100% Petrobras) e BM-SEAL-11 (60% Petrobras e 40% IBV Brasil Petróleo).
SEAP II abrange jazidas dos campos de Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste, localizados nas concessões BM-SEAL-4 (75% Petrobras e 25% ONGC Campos Limitada), BM-SEAL-4A (100% Petrobras) e BM-SEAL-10 (100% Petrobras).