Tecnologia: 5 estratégias que a IA exige dos CEOs e líderes

Cada vez mais presente no dia a dia, a inteligência artificial veio para ficar. Sua relevância, inclusive, tem sido comparada às grandes revoluções industriais experimentadas pela humanidade ao longo da história. É o caso, por exemplo, do especialista Reginaldo Boeira, que é CEO do KNN Group.
“Lembro-me bem da comoção nas zonas rurais quando surgiram as máquinas agrícolas. Muitos acreditaram que iriam perder seus empregos. Hoje, o que falta é gente qualificada para operar essas máquinas. Com a inteligência artificial, o caminho será o mesmo: não se deve ter medo, mas sim, aprender”, destacou Boeira.
Diante do avanço da tecnologia em diversas áreas, como no ambiente corporativo, pessoas que ocupam cargos de liderança devem estar preparadas para atender às novas demandas geradas pela IA.
“Estamos vivendo um momento tão transformador quanto o da Revolução Industrial. Só que, agora, tudo acontece em meses, não em décadas. Liderar em tempos de inteligência artificial exige coragem, estratégia e, acima de tudo, preparo”, acrescenta Reginaldo.
Cinco estratégias para líderes no novo cenário com a IA:
Promover uma cultura orientada por dados;
Compromisso com a inovação constante, já que o mercado não avisa quando vai mudar — ele simplesmente muda;
Capacitar as equipes de forma contínua. Diferencial competitivo será das empresas que investirem em aprendizado e desenvolvimento, entendendo qual é a tecnologia mais apropriada para a sua área;
Adotar a IA de maneira ética e responsável;
Analisar como a inteligência artificial pode otimizar os processos na tomada de decisões estratégicas por meio de modelos preditivos — sistemas que analisam grandes volumes de dados e projetam cenários futuros com alta precisão.
“Com essas ferramentas, quando usadas como aliadas, é possível antecipar tendências, identificar oportunidades e evitar erros antes mesmo que eles aconteçam. Isso não apenas aumenta a assertividade das decisões, como também reduz significativamente os riscos envolvidos em cada escolha”, conclui Boeira.