
Após alertar para os efeitos do excesso global de aço provocado pela desaceleração chinesa, a Usiminas apresentou, durante sua Reunião Pública Anual, uma perspectiva mais favorável para o mercado interno em 2026.
Segundo o vice-presidente de finanças, Thiago Rodrigues, a demanda deve seguir em trajetória positiva, impulsionada pelos principais setores atendidos pela companhia.
“A demanda para 2026 é positiva, com tendência de crescimento nos segmentos mais relevantes para a Usiminas”, afirmou Rodrigues, destacando projeções de alta no setor automotivo, na indústria e na cadeia de distribuição.
De acordo com as estimativas apresentadas pela empresa, o consumo interno de aço seguirá avançando no próximo ano. O setor automotivo deve apresentar um crescimento previsto de 5%. A indústria deve ter uma expansão média de 2%. Já os setores comerciais e distribuição terão alta de 1%, movimento visto como estabilidade.
Os resultados do terceiro trimestre de 2025 das principais produtoras de aço do país já apontam um setor capaz de resistir a desafios como importações crescentes, preços deprimidos e incerteza sobre o futuro das medidas de defesa comercial.
O desempenho foi favorecido pela demanda firme em segmentos como construção civil, infraestrutura e parte do agronegócio, que mantiveram consumo consistente de aço.